quarta-feira, 20 de julho de 2011

Trabalhando com tiras

Leia as tiras a seguir:












Atividade de Português
Observando a tirinha que a professora lhe entregou, responda as perguntas abaixo:
a) O Chico Bento fala como todo mundo que nós conhecemos?
b) O que tem na fala do Chico bento que chama a nossa atenção?  
c)Você conhece alguém que fala de forma parecida com a dele?  
d) Você percebe no ouvindo na televisão ou no rádio, formas diferentes das pessoas falarem?
e) O que você pensa dessas formas diferentes de falar? Por que as pessoas falam de formas diferentes?


Tiras Mafalda








http://clubedamafalda.blogspot.com

Agora, copie as perguntas em seu caderno e responda:

1. O que chama a atenção da Mafalda no primeiro quadrinho?
2. O que acontece no 2º quadro?
3.No terceiro quadro, é possível saber a profissão do homem?
4. Por meio da expressão fisionômica da Mafalda, verifica-se que ela ficou triste depois de seguir o homem e ver o que ele fez. Explique o motivo da tristeza.
5. Desenhe essa Tirinha.

ADVÉRBIO, MUITO PRAZER!


3. Que tipo de classe gramatical você é? ADVÉRBIO, MUITO PRAZER!
Se eU fosse uma classe,gramatical, desejaria ser o advérbio. Não porque sou invariável, pelo contrário., vario muito - por indicar circunstância, e essa  varia, como varia! Além disso.,.modifico... ah, se modifico! altero frases, palavras (verbo.s, adjetivo.s e até "euzinho." mesmo. -o. advérbio.). 'Assim são as; pessoas, precisam modificar suas ações, suas características-'a si mesmas.
Além disso., posso. Transformar a frase mais proferida do mundo "E,u..te amo.!"em mensagens extraordinárias:Eu te amo muito, eu te amo devagar, Eu te amo. silenciosamente, EU te amo à noite,  ao amanhecer, aqui, ali e sempre... .Tenho, ainda, o poder do desprezo: eu te amo pouco, talvez nem ame; não,  na verdade eu não te amo. Nunca te amei.   . .




­Cem Aulas Sem Tédio

Partindo da idéia acima, o educador pode fazer com que o aluno não só faça uma compreensão (compressão?) de conceitos, mas, ao propor que ele se coloque no lugar de uma classe gramatical, entenda a língua como um fato humano, recheado de coisas humanas, possibilitando, por isso e até, que nos identifiquemos e que tenhamos afinidades com tais e tais classes. Experimente você: a que classe você pertence como professor? À das conjunções, que não se cansam de estabelecer relações aproximativas ou contemporizadoras? Pode­mos, por exemplo, pensar (como uma conjunçãO): ",..tenho uma importante tarefa a realizar. Além de dar sentido às diversas situações de vida, aproximo idéias, sentimentos, atitudes e, até, por que não, os opostos." E um aluno que seja puro verbo, não é aquele que diria: "Professor, o que vamos fazer agora? _mos jogar.?! Quero aula na rua. Deixa eu ler o meu texto?" Muito diferente do interjeitivo aluno que não se cansa de admirar o mundo, como se a cada olhar fosse tudo novo, e parece pensar: "Oh!" "Puxa!" "Ih...".
Solicite, assim, que cada aluno escolha uma classe gramatical e, a partir de uma pesquisa (que dará consistência à reflexão), produza um texto, personifi­cando a classe escolhida.

Variações:
* Numa proposta semelhante, tome por objeto as funções sintáticas.
* Faça um teatro tendo os fonemas como personagens.

O jogo dos sete erros


1. O jogo dos sete erros
Trabalhar as classes gramaticais pode ser um tanto árido se não houver certa diversidade, certa prática, certo divertimento. No jogo dos sete erros, ao contextualizar a classe em questão, busca-se, na integralidade lógica do texto, o recurso do estabelecimento de relações de sentido - o que se pretende que culmine na compreensão dos processos, no estudo analítico e na aprendiza­gem.

1. Escolha uma classe gramatical. (No caso do exemplo, foi escolhida a do pronome - mas poderia ser ...sete erros adverbiais / adjuntivos / adjetivos / verbais etc.).
2. Selecione ou escreva um texto que apresente sete erros (adicionados propositadamente) na classe gramatical que quiser trabalhar (*Sete é um nú­mero arbitrário, claro. Referimo-nos ao jogo dos sete erros dos almanaques).
       3. Leia o texto com os alunos e, somente após a leitura, solicite que eles
identifiquem os erros.
       4. Na correção, peça que revelem os, erros encontrados, estabelecendo cri­
térios de valoração, de acordo com o grau de dificuldade de cada erro.
       Exemplo:

OS SETE ERROS PRONOMINAIS

Você deve ter cuidado com as tuas amizades. Cultive o pensamento positi­vo que isso te trará bons fluidos para seu dia. Cuidado com as falsas amizades, não esconda-se dos problemas. Repita em voz alta': "Eu devo aproveitar este dia para mim resolver algo muito importante entre eu e meu chefe. Vou tratar-lhe     com muita gentileza." Se encontrar sua namorada, peça-Ia um beijo.
Contagem de pontos dos acertos:
a) suas (em vez de tuas -linha 1): dois pontos
b) lhe (em vez de te-linha 1): quatro pontos
c) não se esconda (em vez de não esconda-se -linha 2): três pontos d) eu (em vez de mim -linha 3): cinco pontos
e) mim (em vez de eu -linha 4): cinco pomos
f) tratá-Ia (em vez de tratar-lhe-linha 4): seis pontos
g) peça-lhe (em vez de peça-ta linha 5): dois pontos

* Variação:
Como jogo: entregue o texto sem revelar quantos erros há. Vencerá o grupo que descobrir o.número mais próximo do número real de erros (desde que saiba corrigi-Ios!)

Trabalhando com tiras

Trabalhando com tiras


Trabalhando com tiras

Mais potes que fiz

Reciclando potes de sorvete...


A PESTE QUE EU FUI OU ... AI, QUE FALTA DE SAUDADES DOS MEUS OITO ANOS


A PESTE QUE EU FUI OU ... AI, QUE FALTA DE SAUDADES DOS MEUS OITO ANOS!

A bicicleta era uma só. Era uma velha bicicleta, meio desconjuntada, pintada de “azul cheguei” e, sobretudo, era minha. Os adultos queriam jogar bridge, ou sei lá, enfim, não desejavam crianças na sala, sobretudo, também, por causa do bridge. Então, os adultos diziam assim:
- Vão andar de bicicleta, queridinhas!
Eu estava uma fera. Andar na MINHA bicicleta, sair de MINHA casa e fingir, sobretudo, que não percebia o outro jogo do MEU pai!
A amiga, naqueles tempos passadíssimos, era gorda. Minha obrigação era levá-la no selim. Lá ia eu, curtindo meu ódio, levando a gorducha e bonita e rosada e louçã e... pois é!
Eu morava na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Naquele tempo quase não havia automóvel por ali, lugar ideal para levar a gorda, bonita, rosada e louçã, no selim, enquanto eu, magra, arrepiada e exausta, suava, nhec, nhec, pedalando a MINHA bicicleta ... a gorda, só tomando brisa, cantarolava, louçã.
Aí, eu vi um paralelepípedo muito atraente, fora do lugar, no caminho. O paralelepípedo, de um lado, o buraco do outro, com muito lugar ainda para a bicicleta passar, sem problemas.
Foi quando eu perguntei para a louçã:
- Você gostaria de morrer caindo naquele buraco, ou preferiria fraturar o nariz naquela pedra? Escolha, queridinha, porque eu vou fazer com que você odeie bicicletas para o resto da sua vida!
A menina deu um risinho e respondeu, com voz de soprano:
- Você adora fazer dramas, não é, Sylvia?
- Adoro, sim, mas responda depressa, porque eu vou me machucar, mas você queridinha, vai se arrebentar!
- Deixa eu pensar, ainda não decidi! – respondeu a inocente criatura, pesadíssima.
Aí, eu dei mais uma volta, para dar tempo para ela decidir. De repente, a menina percebeu que estava falando sério, começou a choramingar, na base do eu quero descer da bicicleta, vou falar com mamãe, estou de mal.
Eu já estava de volta. Gritei, pedalando violentamente, correndo o mais que podia:
- Escolha: a pedra ou o buraco?
- A pedra, a pedra! – berrava a menina.
Fui ao alvo, com toda a velocidade. A pedra, chegando, chegando... e nos esborrachamos!
Ela ficou toda ralada, chorando alto. Eu, pingando sangue do nariz, sorria, no auge da felicidade.
Era uma peste. Sou até hoje, porque meu pai, quando ler esta história, vai ficar danado da vida. Bem feito, quem mandou jogar bridge?
(Sylvia Orthof. Em O sadismo da nossa infância. São Paulo: Summus, s.d.)

1. Um paralelepípedo é um objeto bastante comum. O que fez com que aquela pedra se tornasse tão “atraente” para Sylvia?



2. Qual foi a reação da amiga quando soube do plano de Sylvia?

3. Por que Sylvia, mesmo machucada, estava feliz? Você concorda?

4. Releia o texto, observe as palavras que estão escritas com letras maiúsculas. Depois responda:
• Qual a classe gramatical de MINHA, MEU ?
• Qual a intenção da narradora ao utilizar esse recurso?

5. A história foi narrada em ___________ pessoa. Para justificar sua resposta, retire uma frase do último parágrafo e circule as palavras que confirmem o tipo de narrador:

6. Escreva os seguintes elementos do conto de Sylvia Orthof:
CONFLITO = __________________________________________________________
PERSONAGENS = ______________________________________________________
ESPAÇO=______________________________________________________________

CONSUMISMO

CONSUMISMO

Os homens, através da tecnologia, inventam a cada dia novas formas de conforto e lazer. E objetos que possam atender à demanda do consumo.
Uma das formas de convencer o consumidor a compra os novos produtos é a publicidade. A publicidade é feita das formas mais variadas. Vai de um simples folheto distribuído nas ruas, ou pelos correios, até Sofisticados filmes, que contam muito caro e que os anunciantes passam nas principais emissoras de televisão ou nos cinemas.
Nós falamos em televisão, mas é bom lembrar que outros veículos de comunicação – rádios e jornais – também vivem do que cobram pelos anúncios. Toda essa carga é jogada em cima das pessoas e fica difícil resistir à vontade de comprar. E comprar cada vez mais, mesmo que não se necessite deste ou daquele brinquedo, ou eletrodoméstico. Isto é consumismo. Ele atinge mais diretamente as crianças, que acabam sempre desejando tudo o que é anunciado. Até por que não têm a noção real do valor do dinheiro e a dificuldade
que seus pais enfrentam para consegui-los.
O consumismo é um tal que deve ser combatido em todas as idades. Mas é difícil acabar com ele, porque as crianças vêem, nas ruas e em suas escolas, os colegas com um tênis da moda ou uma mochila nova e logo querem ter essas novidades. Esse espírito de competição também leva os adultos à compra de objetos que são absolutamente desnecessários. Se nosso vizinho compra um carro novo, logo queremos trocar o nosso.
A necessidade da conscientização do que é consumismo é uma busca constante das famílias hoje em dia. Também de uma grande parte da sociedade. E todos reconhecem que é preciso resistir ao consumismo.

(André Carvalho e Alencar Abujamra, Consumidor e consumismo, Coleção “Pegante ao José”, Lê, 1993.)

1) Segundo o texto, o que é consumismo:
a) É o espírito de competição.
b) É um mal que deve ser combatido.
c) É comprar cada vez mais, mesmo que não necessite.
d) É uma necessidade de conscientização.

2) De acordo com o texto, quem é diretamente mais atingida pela publicidade?
a) Os jovens pelo excesso de vaidade.
b) Os mais velhos pelo desejo de consumir.
c) As crianças por não terem noção do valor do dinheiro.
d) Todas as idades.

3) A publicidade é feita das formas mais variadas. Isso faz com que:
a) Os produtos sejam oferecidos.
b) As pessoas não resistam à vontade de comprar.
c) As pessoas assistam mais televisão.
d) Leiam mais jornais.

4) “Toda essa carga é jogada em cima das pessoas...” . Isso significa que:
a) As pessoas não precisam consumir.
b) Todos esses estímulos ao consumo são dirigidos com insistência às pessoas.
c) O consumo fica a vontade das pessoas.
d) Só quem tem poder de compra consome.