segunda-feira, 20 de junho de 2011

Atividade da unidade 13 TP4

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
Professora Formadora: Maristela Pires de Lima
Professora Cursista: Joelma Boff Pansera
Unidade Escolar: Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Eldy Maria Pansera
Data: 14/06/11
Relatório - Atividade da unidade 13 TP4

Síntese da unidade do TP4

Série em que aplicou a atividade:7ª série
Turma:71
Atividade desenvolvida: Cartazes e Convites
Página(s): 41

Descrever a momentos ou ações da aplicação, metodologias, estratégias.

Iniciei a aula indagando “O que o mês de junho os lembrava?” Após ouvi-los fui questionando e direcionando a nossa conversa para as famosas Festas Juninas. Questionei-os sobre o que pensavam a respeito das mesmas em nossa cidade, em nossa escola, “O que gostavam e o que não gostavam e seus respectivos motivos.”
Terminada a nossa conversa, entreguei a eles o texto “Festas Juninas” de Sávia Dumont” da página 35, 36 e 37 do TP4 (Anexo 1). Os alunos leram em voz alta, após comentamos sobre o que eles já conhecias e sobre o que eles desconheciam em relação as festas juninas. Em seguida trabalhamos algumas questões de compreensão e interpretação.
Na aula seguinte trabalhamos a produção textual de dois cartazes (Convites) endereçadas a comunidade escolar) relativo à Festa Junina da escola com o intuito de convidar a  todos para se fazerem presentes na nossa festa. Assim, que os cartazes ficaram prontos fomos fixá-los em dois pontos movimentados de nosso bairro.
Aproveitei essa ocasião para trabalhar um texto referente ao dia dos namorados, já que era nos dias, assim analisamos mais uma vez a linguagem coloquial e sua situação de uso (Anexo 2). Após eles reescrevam o texto na língua culta no caderno.


Adicionar em seu relatório aspectos mais interessantes e/ou pontos positivos na realização da transposição didática.




Adicionar em seu relatório aspectos negativos e/ou dificuldades na realização da transposição didática.


Elencar os conteúdos trabalhados na atividade sugerida relacionando ao TP.



Apresentar uma breve avaliação da atividade aplicada.

















ANEXO 1:
 







 Festas Juninas

“É tempo de fogueira, balões, sanfona animada, forrós, quadrilhas, bandeirolas coloridas e comidas gostosas. Tempo de usar vestido florido, camisa xadrez, botas. Ah! Não pode esquecer o chapéu de palha.
Tempo de fazer e de pagar promessas para santo Antônio, São João e São Pedro. Pedir a eles proteção para má e boa colheita, para a terra continuar fértil e vigorosa.
São eles, os santos de junho, segundo a crença popular, que arrumam casamento bom, fazem adivinhações do futuro e possuem a chave da felicidade.
Os foguetes e os balões tomam conta dos céus para acordar os santos. Porém, tanto os foguetes como os balões devem vir acompanhados de reza, festa e muita alegria, ludibriando os santos para acordá-los de maneira agradável. Senão, dizem os mais velhos, o mundo acaba em fogo.
Nessa festa divertida todos cantam a brincar com os sentimentos dos três amigos:
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar…
O cheiro bom de milho verde cozido, mandioca e batata assada, amendoim torrado, cuscuz, canjica, pamonha, pipoca, pé-de-moleque, melado de cana, bolo, cachaça e quentão, misturado a muita animação, faz o povo dançar as quadrilhas ao redor da fogueira e ao som das sanfonas, com o coração colorido como as brincadeiras que enfeitam a festa.
Algumas brincadeiras são especiais, como a cadeia. Nessa brincadeira alguém paga para prenderem você e, se você não conseguir fugir, vai preso e tem que pagar para ser solto. Então é um corre-corre danado! Há também o correio elegante. Hora de mandar os bilhetes secretos de amor, de amizade ou de molecagem. Depois, é hora de criar coragem e subir no pau-de-sebo, que escorrega muito mas tem uma prenda esperando o vencedor lá em cima. Ah! São tantas as brincadeiras: tiro ao alvo, barracas com prendas, argolinhas…
Moças e rapazes pulam a fogueira jurando amizade eterna ou prometendo ser compadres no futuro. Quem sonha em arrumar marido, trata de amarrar o pobre santo Antônio debaixo da cama com muitas fitas, e ele fica lá, de castigo, até cumprir a função de encontrar o marido encomendado.
Animação mesmo é quando começa a quadrilha. Os homens ficam de um lado e as mulheres de outro. Eles se cumprimentam, passeiam em fila, de braço dado, e de repente o puxador grita: “Olha a cobra!”, e todo mundo vira correndo para o outro lado. Mas logo ele confessa: “É mentira!”, e a gente se volta para a direção em que passeava antes. “ A ponte caiu!”: nessa hora, os homens carregam as mulheres no colo. “É mentira!”: aí eles podem pôr as mulheres no chão. Entre as brincadeiras mentirosas do puxador, os pares fazem um arco com os braços, formando um túnel por onde todos passam. Tem a grande roda, o passeio, a troca de pares e outras evoluções. Por último vem o caracol, em que todos, de mãos dadas, vão fazendo uma espiral para dentro e para fora. No final há o grande baile, onde os pares dançam com animação.
Essa é uma festa junina típica da região Sudeste. Acontece principalmente em Minas Gerais e São Paulo. Mas é lá no Nordeste que se realizam as grandiosas festas juninas do Brasil. E do mundo! Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco, vivem disputando para ver qual tem o maior São João da terra. Violeiros, repentistas, emboladores e poetas se apresentam para alegrar ainda mais a festa. Em muitos lugares do Nordeste também é tempo de sair para as ruas e dançar o Bumba-Meu-Boi.
A sorte é tirada a cada hora. Acredita-se que as festas de junho são, na verdade, dos namorados, dos agricultores, dos amigos e das pessoas apaixonadas que viveram um dia no campo e gostam de guardar na lembrança a ingênua alegria de brincar de estar na roça. Então, com as estrelas no céu, a gente canta:
…O balão vai subindo,
Vai caindo a garoa,
O céu é tão lindo,
A noite é tão boa.
São João, são João,
Acende a fogueira do meu coração…”

Dumont, Sávia. O Brasil em festa. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 13-16.

Trabalhando com o texto:
a) Examine a situação sócio-comunicativa. Quais as características do texto (qual a função do texto, a quem está endereçado, qual o tema, etc.) de Festas Juninas? Justifique.

b) Qual a audiência desse texto, para que tipo de leitores foi escrito preferencialmente? Que informações você utilizou para definir a quem a autora se dirige?

c) Título, figura (imagem) e texto estão relacionados? Escreva a seqüência temática do texto.

d) Escreva como são as festas juninas de sua escola?

e) O que você aprendeu com esse texto que antes você desconhecia?

f) De quais brincadeiras você mais gosta nas festas juninas? Justifique.

g) Você costuma participar das tradicionais festas juninas no Centro Comunitário de nossa cidade? Conte como elas são?



ANEXO 2 


Texto 1:
Declaração de namorado de forma caípira!

Ocê é o colírio do meu ôiu.
 É o chiclete garrado na minha carça dins.
 É a maionese do meu pão.
 É o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - eu ten dois).
O limão da minha caipirinha.
O rechei do meu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.

Nossinhora!
Gosto dimais da conta docê, uai.

Ocê é tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.

Óiproceisvê,
Meu zóin fica isbugaiado só di ti vê!
Quem tem uma namorada assim, tem um tisôru!

Eu guárdêsse tisouro, com todo carin,
Do Lado Esquerdupeito !!!
Dentro do Meu Coração!!!

Ti amu uai!!!!

Texto 2:


Texto 3:



Texto 4:




Eu faço parte


Aos professores


 
A ausência de professores
Penso que todo trabalhador deve mostrar a sua insatisfação e vejo a greve como uma das formas dessas demonstrações, apesar de eu, a duras penas, ter aprendido que ela infelizmente não resolve mais nada, no caso dos professores. Estou achando um absurdo sem tamanho a perseguição do Sérgio Cabral aos bombeiros grevistas, assim como também fico boba quando vejo alguns profissionais reclamarem dos baixos salários, como se isso só acontecesse com eles! Sei que a situação está braba, e sei porque também a vivencio e não só porque acompanho as estatísticas, de longe.

Além dos baixíssimos salários, professor sofre com tantas pressões, cada vez maiores, e com novidades que a todo instante vão aparecendo e vão sendo jogadas e enfiadas goela abaixo, sem nenhuma explicação, e ai de quem não se adaptar correndo a elas! É perda de ponto, é não cumprimento de meta, é pagamento suspenso, é isso, é aquilo... Eu, sinceramente, estou de saco cheio de tudo isso e já decidi que, por mais que eu tenha boa vontade, e muitos colegas meus também, não vou ficar me matando para tentar fazer navegar uma canoa que já veio, por si só, com um rombo gigantesco e pronta para naufragar. Acompanhar o ritmo tem sido cada dia mais difícil, quase missão impossível, e por isso vejo tanta falta de professor nas escolas.

Antes de rotularem um professor ou outro de faltoso, deveriam conhecer melhor as maratonas de que ele participa diariamente para sobreviver e para pagar suas contas, tentando, ainda, preparar aulas atraentes e dinâmicas, e manter uma certa sanidade. Tenho visto muitos colegas adoecerem com tais pressões e com momentos de lazer roubados pela correria, pela falta de grana e pelo cansaço. Sinto-me, com tristeza, entrar para esse time.  Por isso tenho também me permitido faltar quando preciso. E não só quando meu filho adoece, quando minha mãe adoece, quando eu adoeço, mas quando sinto que isso está prestes a acontecer. O corpo dá sempre sinais e cansei de fingir que não noto. Hoje noto, atentíssima, e lamento que meus alunos fiquem sem aulas, de vez em quando, mas minha sanidade está em primeiro lugar. O tempo nos ensina a ter esse espírito de sobrevivência!
Andreia Dequinha

OBS: Encontrei esse texto num blog só não me lembro qual, mas acho que a autora era essa.

domingo, 19 de junho de 2011

Atividades

Adjetivo e locução adjetiva, Artigo e Numeral

Leia o texto a seguir.

A grande aventura

Em uma tarde de domingo, um jovem saiu com seus dois amigos para passear e esbarraram num perigoso urso que estava perdido naquela imensa floresta. Sem saber que atitude tomar, resolveram atacá-lo e feri-lo com varas, pedras e qualquer outro objeto pontiagudo que estivesse ao alcance.
O urso sentiu-se acuado e partiu para cima dos rapazes ferindo-os sem piedade.
O mais velho, Carlito, gritou apreensivo:
- Vamos, amigos! Lutem contra esse animal ou ele nos matará.
O urso tinha grandes olhos vermelhos, o pelo cor de laranja e pequenas listras espalhadas por todo o seu corpo. Suas pernas e patas tinham unhas gigantescas que assombravam qualquer ser humano da Terra.
A cada momento que passava, o animal enfurecia-se ainda mais.
As forças dos jovens estavam chegando ao fim e, soluçando desesperadamente, clamavam:
- Socorro! Socorro! Ajudem-nos!
Um pobre homem que morava pela floresta escutou os clamores e ficou arrepiado ao ver, já de longe, o tamanho da fera.
- Não se preocupem! Chegarei aí em dois minutos! – exclamou o senhor.
Para alívio dos jovens, aquele velho homem, apesar da sua idade, era forte e corajoso, acostumado aos perigos existentes na selva. Lutou bravamente com o animal, conseguiu espantá-lo para um lugar bem longe daquele ali.
Os rapazes e o pequeno senhor saíram feridos, mas felizes por estarem salvos.
Agradeceram muito e seguiram para casa onde contaram a grande aventura vivida por eles na imensidão da floresta.

(MDSNM)

  1. Complete o quadro abaixo a partir dos dados da narrativa.

Local onde ocorre a narrativa

Tipo de narrador (em 1ª ou em 3ª pessoa)

Personagens

Tempo em que ocorre a ação


  1. Retire do texto o nome dos objetos que os rapazes utilizaram para ferir o animal.
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  1. Informe a classe gramatical a que pertencem esses objetos (adjetivo, substantivo, artigo ou numeral).
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  1. Por que o urso atacou os rapazes? Retire do texto um fragmento que confirme a sua resposta.
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  1. No trecho “ um jovem saiu com seus dois amigos para passear há um artigo indefinido. Retire-o e informe a qual substantivo se refere.
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  1. Há um parágrafo no texto que vem carregado de características do animal. Retire-o.
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  1. Assinale a alternativa que informa a classe gramatical das características citadas na questão anterior.
a)      substantivo
b)      numeral
c)      adjetivo
d)     artigo

  1. As palavras “pobre, velho, forte, pequeno e corajoso” caracterizam um substantivo. Retire-o.
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  1. Como os jovens se sentiram com a chegada do homem?
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  1.  Observe que no texto há um termo em destaque chamado LOCUÇÃO ADJETIVA. Dê o adjetivo que corresponde ao mesmo termo.
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  1. Retire da narrativa um numeral cardinal.
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  1. Se você fosse o autor da narrativa, que final você daria a mesma? Escreva-o em cinco linhas CUIDADOSAMENTE, PRESTANDO ATENÇÃO EM CADA PALAVRA. Utilize a pontuação adequada.
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Narrador-personagem

NARRAÇÃO (NARRADOR - PERSONAGEM)

Narrador-personagem é aquele que conta a história e também é um dos personagens. Ele se situa nos acontecimentos e fala de si, empregando verbos e pronomes na 1ª pessoa (eu).

Santinho

Lembro-me com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em particular. Ela se chamava Dona Ilka.Curioso: porque escrevi "Dona Ilka" e não Ilka? Talvez por medo de que elas e materializasse aqui do meu lado e exigisse o "Dona", onde se viu tratar professora pelo primeiro nome, menino? No meu tempo ainda não se usava o"tia". Elas podiam ser boas e até maternais, mas decididamente não eram nossas tias. A Dona Ilka não era maternal. Era uma mulher pequena comum perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.
Eu era um aluno "bem-comportado". Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia distraído. Mas comportamento, 10. Por isto até hoje faço verdadeiras faxinas na memória, procurando embaixo de tudo e em todos os nichos a razão de ter sido, um dia, castigado pela Dona Ilka.Alguma eu devo ter feito, mas não consigo lembrar o quê. O fato é que fui posto de castigo. Que consistia em ficar de pé num canto da sala de aula,com a cara virada para a parede. (Isto tudo, já dá para ver, foi mais ou menos lá pela Idade Média.)1 Mas o que eu nunca esqueci foi a Dona llka ter me chamado de "santinho do pau oco".
Ser bem-comportado em aula não era uma decisão minha nem era nada de que me orgulhasse. Era só o meu temperamento. Mas a frase terrível da Dona Ilka sugeria que a minha boa conduta era uma simulação.Eu era um falso. Um santo falsificado! Não vou dizer que todas as minhas dúvidas existenciais datem do epíteto da Dona Ilka, mas, depois disso, pelo resto da vida, não foram poucas as vezes em que um passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido. Os santinhos do pau oco passam a vida se questionando.
Já outra professora quase destruiu para sempre qualquer pretensão minha à originalidade literária. Era para fazer uma redação em aula sobre a ociosidade, e eu não tinha a menor idéia do que era ociosidade. Se a palavra fora mencionada em aula, tinha certamente sido num dos meus períodos de devaneio, em que o corpo ficava ali, mas a mente ia passear. E então, me achando formidável, fiz uma redação inteira sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade sem saber o que é isso, sua agonia e finalmente sua decisão de fazer uma redação sobre a ociosidade, etc. A professora chamou a atenção de toda a classe para a minha redação. Eu era um exemplo de quem acha que com esperteza pode-se deixar de estudar e por isto estava ganhando um zero exemplar. Só faltou me chamar de original do pau oco.
Enfim, sobrevivi. No ginásio, todos os professores eram homens, mas não lembro de nenhuma marca que algum deles tenha deixado. As relações com as nossas pseudo-mães, no primário, eram muito mais profundas. As duas histórias que eu contei não têm nenhuma importância. Mas olha as cicatrizes.
(Luís Fernando Veríssimo)

1. Releia este trecho:
Eu era um aluno “bem-comportado”. Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia distraído.

a)      Em que pessoa estão as formas verbais e o pronome destacado?

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b)      O narrador participa dos fatos que relata, ou fica de fora das ações?
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2. Na narração, além do narrador, há também os personagens, que vivem os acontecimentos da história.
a) Nesse texto, quem é o personagem? Justifique sua resposta.
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b)      Pode-se dizer que há um narrador-personagem, ou seja, que narra e faz parte da história? Por quê?
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3. Outros dois elementos importantes da narrativa são o espaço e o tempo em que a história acontece.
* Em que local e tempo ocorrem os fatos?
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4. Qual o enredo ou os fatos narrados?
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5. O que o autor quis dizer com “faço verdadeiras faxinas na memória”?
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6. Quais os adjetivos usados pelo autor no texto para caracterizar-se?
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7. Na sua opinião, por que ele fala que ganhou um zero exemplar? Qual sua atitude para que a professora fizesse isso?
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Os homens do ar

Os homens do ar

Em sua prisão, Dédalo continuava a trabalhar. Porém, cansado dessa estadia forçada em Creta e querendo voltar para Atenas, pôs o filho a par de suas intenções:


“Minos pode nos fechar os caminhos da terra e das águas, mas o dos céus permanece aberto. É por ele que iremos. Minos pode ser senhor de tudo, menos do ar!”

Tratou então de inventar uma nova arte que iria proporcionar ao homem meios antes nunca experimentados. Arrumou numa linha, regularmente, penas de pássaros, alternando as curtas e as compridas. Grudou todas elas com cera e depois as curvou de leve para imitar as asas dos pássaros. O jovem Ícaro ajudava desajeitadamente seu pai nessa delicada montagem. Dois pares de asas saíram das mãos do artesão. Pai e filho as prenderam aos ombros. Milagre! Bastava agitá-las para sair do solo.
Essa sensação nova encantou o jovem Ícaro. Antes de levantar voo, Dédalo beijou o filho e lhe fez as últimas recomendações:

“Mantenha distância do oceano para que o ar úmido não torne suas asas pesadas demais. Mas também não vá muito alto, senão o calor do sol  irá queimá-lo. Voe entre os dois e procure me seguir.”

Creta já ficara para trás, quando o rapaz quis ganhar um pouco de liberdade. Afastando-se do guia, voou mais alto, cada vez mais alto, na direção do sol ardente. O calor não demorou a amolecer a cera que unia as penas, e elas se soltaram e dispersaram ao sabor das correntes de ar quente. O garoto agitou os braços nus... Mas já não tinha apoio no ar. Seu corpo caiu pesadamente e desapareceu nas profundezas do oceano. Ele mal teve tempo de gritar o nome do pai. Dédalo se virou tarde demais. Lá embaixo, viu a água escura marcada por um ponto de espuma. Amaldiçoou seu invento e deu cabop dele assim que chegou a Atenas.

POUZADOUX, Claude. Contos e lendas da mitologia grega.


O texto Os homens do ar conta uma história, portanto é um texto narrativo. Observe a presença de fatos.


a)      Os fatos narrados podem ser reais ou imaginários. Após a leitura desse texto você observou se os fatos são reais ou fictícios? Retire elementos do texto que possam justificar sua resposta.
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b)      O personagem principal recebe o nome de protagonista. Qual é o protagonista do texto lido?
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c)      O personagem que participa menos dos fato chama-se personagem secundária. Nessa narrativa quem é o personagem secundário?
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d)     O que Dédalo pensou quando resolveu voltar para Atenas e revelou a seu filho suas intenções? Retire o fragmento do texto.
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e)      Qual a invenção de Dédalo pensando em proporcionar ao homem uma sensação de liberdade?
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f)       Dédalo, ao prender o invento Ícaro, seu filho, fez uma recomendação. Qual recomendação foi essa?
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g)      Quem conta os fatos no texto é pó narrador, quando a história é contada por um dos personagens, temos o narrador-personagem, ou narrador em 1ª pessoa. Se o narrador não participa dos fatos, recebe o nome de narrador-observador, ou narrador em 3ª pessoa.
► No texto, qual é o tipo de narrador? Justifique sua resposta.
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h)      Nos textos narrativos um fato desencadeia outro.
·                          Que fez Ícaro para provocar sua queda?
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·                          Qual a mensagem dessa sequência de fatos?
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